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Obesidade: a maior de todas as doenças. 
Cerca de 30% da população brasileira adulta estará obesa até o fim desta década

O Brasil terá 30% de sua população adulta obesa em 2030. De acordo com projeção feita pela World Obesity Federation, organização internacional voltada para redução, prevenção e tratamento da obesidade; a estimativa é alarmante, mas os dados atuais já estão em níveis preocupantes, uma vez que 22% dos brasileiros com mais de 18 anos se encaixam nesse perfil.

Conforme explica o Dr Raimundo Neto, nutrólogo e proprietário da clínica Núcleo Meta, em Caicó, os fatores que impactam diretamente na obesidade são amplamente conhecidos. “Podemos destacar, principalmente, o acesso a comidas muito industrializadas e a alimentos refinados”, enfatiza o médico.

Considera-se obesidade quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior que 30. O cálculo consiste na divisão do peso pelo quadrado da altura: peso ÷ (altura x altura). Caso o resultado fique entre 25 e 30, considera-se sobrepeso, o que já deve ligar o alerta. “Atualmente, quase 60% dos brasileiros estão nessa faixa”, aponta Dr Raimundo, com base em dados recentes de pesquisa elaborada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

No que se refere a gênero, as mulheres são as mais afetadas. Ilustra isso o fato que, no Brasil, a cada quatro cirurgias bariátricas, apenas uma é em homens. Entre as justificativas está o aspecto genético da população.

Segundo o especialista, a questão da obesidade vem acompanhada de outros problemas graves. “Diabetes, hipertensão e colesterol alto. Todas essas doenças estão ligadas diretamente ao excesso de peso”, ressalta Dr Raimundo.

Entretanto, como era de se esperar, não se trata de uma patologia que afete somente adultos. Crianças e adolescentes também engrossam as estatísticas de forma negativa. A projeção observou um incremento na obesidade nessa faixa etária. O aumento de crianças e adolescentes muito acima do peso deve ser de 3,8% a cada ano. Ou seja, mais de 7 milhões de jovens obesos em oito anos.

Com uma taxa de 24,64%, o Rio Grande do Sul é o campeão brasileiros de obesidade infantil, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 17,8%. Quando se fala de adultos, os potiguares voltam a aparecer entre os primeiros, com 22,51%; atrás somente do estado xará do Sul (24,64%) e do vizinho Ceará (22,77%).

Prevenção ainda é o melhor remédio
A principal forma de prevenção à obesidade é identificar os fatores genéticos que estão associados a ela. De posse dessas informações, é possível direcionar o cidadão para um estilo de vida compatível com alguém que tem tendência a ser obeso, com o objetivo de evitar que isso venha a ocorra.

“Aliado a isso, a manutenção da atividade física regular acompanhada de uma boa orientação dietética e nutricional”, finaliza Dr Raimundo, lembrando que em casos necessário, a intervenção medicamentosa ou cirúrgica também é fundamental.

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